segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

"Econostat"

Buenas!!!!!!

Hoje falarei da experiência ruim que tive com o econostat. Mas o que é o econostat?
Na Internet de um modo geral, têm várias informações conflitantes sobre tal peça, que é aplicada não só no fusca, mas em outros carros como o Chevette e outros carburados. O econostat, ou interruptor de marcha lenta é uma válvula eletromagnética que libera ou interrompe a passagem de combustível pelo gilceur de marcha lenta preso em sua extremidade, e que é aparafusado à direita no carburador do fusca.

Para ser sincero, do ponto de vista prático, não vi grandes melhoras no desempenho do carro com o uso de tal peça. na minha opinião, o interruptor de marcha lenta faz apenas o que o nome já diz, e me causou dor de cabeça nestas últimas semanas.
O carro começou a falhar em velocidades constantes e apagava (morria) nas sinaleiras (faróis, ou semáforos, como queiram). Desconfiei de ponto, de bobina (cheguei até á comprar uma bobina nova), e depois de vários e exaustivos testes constatei o defeito no econostat, que estava apresentando mal contato. Tudo que fiz foi retirá-lo e colocar no lugar um simples, analógico e não alimentado eletricamente Gicleur de marcha lenta.
O carro ficou mais linear nas acelerações de média e baixa rotação, sem falhas, o que me deixou muito mais contente. só senti uma diferença em altas, onde agora preciso afundar um pouco mais o pé, mas não me incomoda. Só de saber que não me estressarei mais com isso, já é uma grande coisa. talvez no futuro até coloque um Econostat de volta no azulão, até porque já estou "vacinado" quanto á este defeito em específico.

Valeu galera, até a próxima!!!!

Manutenção preventiva no Distribuidor

Salve amigos que me visitam!

Depois de assistir interessantes vídeos do nosso amigo Tonella, resolvi fazer uma manutenção e limpeza do distribuidor do meu fusca. No meu caso, é um Bosch ignição eletrônica, onde no lugar do platinado encontramos uma "aranha" de metal, com 4 pinos móveis presos ao rotor e árvore do distribuidor, um solenóide ligado à caixinha central de distribuição e mais 4 pinos fixos, presos à mesa do distribuidor. No exato instante em que estes pinos estão se "desaproximando" acontece a centelha na vela respectiva.

Quanto à esta parte do funcionamento, sem problemas, visto que não há contato físico, ao contrário do que acontece com o bom e velho platinado. Agora, uma parte que requer cuidados periódicos, e no meu caso deu um pouco de trabalho, foi o avanço centrífugo do ponto de ignição. Ele fica na parte de baixo do distribuidor, abaixo da mesa, e é composto por dois contrapesos presos por molas e com batentes que, à medida que o motor gira mais rápido, empurram o semi-eixo do rotor avançando o ponto de ignição gradativamente. No meu distribuidor ele estava tão encravado que não se movimentava. Foram necessárias várias borrifadas de Car80 (um descarbonizante à venda em lojas de auto-peças) e um molho em Thinner de 24 horas.



Depois de feita a limpeza, lubrifiquei apenas a parte do avanço centrífugo, a mesa do distribuidor e o semi-eixo, preso por um parafuso dentro do encaixe do rotor, sempre com pouco óleo de máquina de costura (óleo Singer).

Depois é montar o distribuidor no lugar, encaixar os cabos de vela (sempre respeitando a sequência de ignição, no caso do Fusca é 1,4,3,2) ajustar o ponto e aproveitar o passeio.